Em meio à crise ocasionada pela Pandemia, artistas do DF precisaram buscar outras fontes de renda. Reportagem de Márcia Witczak tocou fundo ao mostrar a transformação da rotina deles.
Na última semana, a Globo Brasília prestou grande serviço à classe artística por mostrar a dura realidade pela qual artistas do DF estão passando. Sem apoio governamental, a categoria tem apenas como esperança editais públicos que passarão a pagar aos beneficiados a longo prazo.
Produzidas por Márcia Witczak, as matérias exibidas nesta semana foram esclarecedoras para que o público em geral entendesse, ao pé da letra, o que a classe artística tem vivido em meio à pandemia.
Bailarinos, músicos, atores e produtores têm buscado fonte de renda em ações não relacionadas às suas formações e ofícios, como é o caso de Warley Castro, artista morador de Samambaia que precisou vender peças de crochê para ter uma nova entrada de dinheiro na rotina. A exemplo de Warley, a estudante de artes cênicas Naara Melo tem conseguido se manter vendendo cuscuz pela internet. A mais impactante história (e também a mais sensibilizadora) é a da premiada atriz Maria Eugênia Félix, que tem trabalhado como diarista para sustentar a família.
O problema vivido pelos artistas tem, pelo menos, três origens:
1 - Falta de assistência direta à categoria por parte do Governo;
2 - Muitos artistas não se enquadram como beneficiários do auxílio emergencial de R$600,00;
3 - Os editais lançados precisam de 90 dias após aprovação para enviar o dinheiro aos poucos selecionados.
Confira as matérias exibidas na Globo através deste link:
Matéria 1 - https://globoplay.globo.com/v/8580714/programa/
Matéria 2 - https://globoplay.globo.com/v/8583250/programa/
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