Numa conversa franca e descontraída, o Secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal foi à Ceilândia e falou de importantes temas da pasta com o ator e produtor Josuel Junior.
O Secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes, participou de uma entrevista realizada em Ceilândia para o projeto "Quem Faz Arte". Na pauta, temos que geram curiosidade e expectativa de artistas de Brasília e Regiões Administrativas.
De início, Cláudio falou da importância da Economia Criativa que nasce nas periferias e que se torna a força motriz das comunidades. Além de relembrar a própria trajetória como ator, mamulengueiro e produtor cultural, enalteceu nomes e projetos relevantes para o cenário artístico e cultural do centro-oeste, como é o caso das Vias Sacras e dos Festejos Populares.
A entrevista teve algo diferente das habituais aparições oficiais do Secretário em espaços de imprensa. A condução leve e até divertida fez com que temas espinhosos fossem tratados de maneira sóbria e pontual, como é o caso da reforma do Teatro Nacional, das necessidades urgentes dos Complexos Culturais das RA's, do Festival de Cinema e dos problemas encontrados nos pareceres de projetos enviados ao FAC - Fundo de Apoio à Cultura.
Espaços como o Cine Itapoã, Teatro da Praça, Teatro Helena Barcelos (da UnB), Pólo de Cinema e Teatro Dulcina também tiveram atenção especial. É sabido que nos últimos meses o engajamento da Secretaria de Cultura foi determinante para que o leilão do Dulcina fosse cancelado para que haja tempo hábil de salvação do local.
Por meio das redes sociais, servidores da SECEC, artistas e agentes culturais enviaram perguntas para a produção do programa, como é o caso do questionamento da atriz, iluminadora e produtora Larissa Souza, que disse:
“Nos últimos anos, mesmo com a diminuição do número de editais, temos visto uma demora grande para saírem os resultados do FAC. Sabemos que os entes e agentes do DF têm produzido projetos cada vez mais bem elaborados e complexos, mas de que maneira a SECEC pensa em otimizar esses pareceres, para dar mais celeridade a execução dos projetos aprovados?”.
Em resposta, Cláudio Abrantes respondeu à profissional:
"A observação dela é pertinente. A gente quer mudar esse fluxo e estabelecer cronogramas mais claros para que as pessoas possam entender melhor seus projetos e, como no caso da Larissa, estamos trabalhando para que os proponentes tenham tempo hábil para melhorar seus projetospara o próximo edital."
Entre as propostas apresentadas pelo Secretário, a possibilidade de elaboração de novo concurso para novos servidores para a SECEC e elaboração de ações tecnológicas que facilitem o trabalho de produtores menos experientes para que entendam melhor o funcionamento dos Editais.
Para assistir à entrevista completa, clique no vídeo:
O programa QUEM FAZ ARTE é uma ação conjunta do Tailândia Podcast e Portal Conteúdo e chama artistas e agitadores culturais do DF e de outros estados do país um bate papo sobre produção cultural.
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