Espetáculo nascido do projeto “Circuito Popular da Democratização Cultural” circulará por cidades do Distrito Federal neste mês
Uma moça procura ajuda: qualquer truque para enfrentar uma doença misteriosa. Sente sintomas nunca antes sentidos, a sensação de estar acompanhada, mesmo estando sozinha. Em sua busca por algum alívio das dores, alguma trégua nas tonturas, alguma esperançade cura, ela se deparacom estranhas criaturas... Todas de olhosmuito compridos para essa sensação que incha seu umbigo. Essa é a trama de “Umbigo do Infinito”, espetáculo que vai curcular por três bibliotecas das cidades do Recanto das Emas, Santa Maria e Núcleo Bandeirante. O espetáculo é parte do “Circuito Popular da Democratização Cultural” e opera dentro de eixos de formação a partir de um entendimento de comunidade, coletividade e manutenção de espaços onde a escassez cultural se faz presente. O projeto foi elaborado com o pensamento de poder contemplar uma rede de artistas e afetos que supostamente estariam dispostas e que contariam histórias semelhantes a das que dentro do nosso caminho já estão sendo traçadas. Histórias de pessoas periféricas, pessoas racializadas, pessoas transgêneros. Nascido dessa vontade dos artistas Similião Aurélio e Ana Matuza de produzir arte e cultura em seus territórios de maneira descentralizada e afetiva, a ação chega à fase de apresentação de um produto artístico gratuito ao público do DF. A pergunta que serviu de impulsionadora do projeto partiu dos próprios idealizadores: Quando iremos produzir os nossos afetos artísticos dentro de um espaço onde tenhamos investimento e conforto possível para todos os envolvides? A resposta se concretiza agora, com a apresentação de “Umbigo do Infinito”, mais um espetáculo nascido no DF com a força de quem ama a arte e quer levá-la para diferentes pontos do quadradinho. “Não é difícil encontrar por aí histórias de artistas brasilienses moradores das periferias do Distrito Federal que fizeram e fazem percursos semelhantes. O trajeto periferia-centro em sua maioria é exaustivo dentro da perspectiva de encontros onde parceires de trabalho e de criação não possuem a jornada de trabalho que outros possuem. Entretanto, sempre há contradições em todos os caminhos. Somos feitas de contradições e contrariedades", comenta a diretora geral e atriz Ana Matuza. O espetáculo será apresentado nas áreas externas de três bibliotecas públicas e possui classificação indicativa livre, para que o público espontâneo possa ver o teatro movimentando a cidade. Este projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. PROGRAME-SE CIDADE: Recanto das Emas LOCAL: Biblioteca Lúcio Costa - Quadra 302 Lote 06 Avenida Recanto das Emas DATAS: 20 e 21 de Maio HORÁRIOS: 19 HORAS CIDADE: Santa Maria LOCAL: Biblioteca Monteiro Lobato - EQ 215/315, Lote A (ao lado do CAIC) DATAS: 27 e 28 de Maio HORÁRIOS: 19 HORAS CIDADE: Núcleo Bandeirante LOCAL: Biblioteca Vó Philomena - SOPI AE 3 - Núcleo Bandeirante DATAS: 03 e 04 de Junho HORÁRIOS: 19 HORAS QUEM FAZ Ana Matuza - Direção Geral e Atriz Similião Aurélio - Diretor de Produção Jesso Alves - Social Media e Designer Adriane Kariu - Ilustração Gráfica Julia Tempesta - Atriz e Pesquisadora Yuri Fidelis - Diretor de Cena e Pesquisador Maria Ramalho - Atriz e Pesquisadora Isabella Baroz - Atriz e Pesquisadora Thays Oak - Atriz e Pesquisadora Daniel Landin - Ator e Pesquisador Luciana Matias - Atriz e Pesquisadora Cinthia Santos - Produção Executiva Fernanda Sá - Direção Audiovisual Iago Kieling - Direção de Fotografia (Ara Filmes) Hugo Vieira - Produção (Ara Filmes) Assessoria de Imprensa - Josuel Junior Este projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal
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